Utilizar o orçamento eleitoral em 2022 destinado a anúncios programáticos com eficiência, pode fazer toda a diferença na campanha política. Com o ciclo das eleições gerais no Brasil em andamento, cada vez mais estrategistas de campanha política vêm reconhecendo a importância de estratégias de publicidade programática orientadas por dados para o avanço das campanhas de seus candidatos.
Se você é um parceiro de anúncios da Grumft, seja bem-vindo ao nosso blog. Mas se ainda não é, esperamos que este conteúdo te motive a conhecer nossas soluções exclusivas de programática para publishers, desenvolvedores de aplicativos e anunciantes. Nesse artigo, discutiremos o motivo e como usar seu orçamento de publicidade programática de maneira mais eficaz durante o período eleitoral.
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Retrospectiva da publicidade política em meio digital
A impressão que temos, é que os candidatos e profissionais de marketing ainda não estão confortáveis em usar o modelo digital em suas campanhas. Além disso, segundo a Pública, 75% dos candidatos que mais gastaram com redes sociais em 2020, fizeram impulsionamento antes do tempo permitido.
Em relação às últimas eleições gerais que aconteceram em 2018, segundo uma publicação da InternetLAB com um balanço da propaganda eleitoral paga na internet, no ranking de tipos de gastos gerais das campanhas, o impulsionamento de conteúdo foi o 10º maior.
A categoria perdeu, por exemplo, para gastos com publicidade por meio de material impresso, locação de veículos e combustível. Porém, ficou à frente de categorias como pesquisas ou testes eleitorais, publicidade por jornais e revistas, ou ainda produção de jingles, vinhetas, slogans e sites.
Mídia programática na política dos Estados Unidos
As campanhas políticas começaram a contar com publicidade programática durante a campanha de reeleição do presidente Obama em 2012. Naquela época, a administração da campanha de Obama usava a coleta de dados e a publicidade digital de uma maneira que nunca havia sido feita antes, tomando decisões de publicidade com base em resultados aprofundados de dados sobre eleitores coletados por meio de plataformas online. Na verdade, esses dados supostamente conduziram quase todos os aspectos da tomada de decisão da campanha em relação às operações de mídia e publicidade.
Essa estratégia preparou o terreno para a campanha publicitária digital de Donald Trump em 2016, que um executivo do Facebook até chamou de “a melhor campanha publicitária digital que já vi de qualquer anunciante”, para os candidatos políticos de hoje.
Hoje, todas as campanhas contam com publicidade programática política para mensagens precisas. De fato, nas eleições de meio de mandato dos EUA em 2018, a compra de publicidade programática representou 60% dos orçamentos de anúncios políticos digitais. Além disso, a publicidade em vídeo representou 56% dos gastos de mídia dessas campanhas.
5 dicas para se beneficiar da publicidade programática política
Ao concentrar mais gastos orçamentários em estratégias de publicidade digital, os candidatos políticos conseguem se destacar mais, já que os olhos dos eleitores estão online hoje em dia.
Para aproveitar ao máximo o seu orçamento de publicidade programática política, veja alguns aspectos nos quais focar seu orçamento:
1. Considere os eleitores indecisos
A publicidade programática política fornece aos profissionais de marketing da campanha eleitoral acesso a dados de terceiros que podem identificar os eleitores que apoiam os ideais e plataformas de seus candidatos e, em seguida, apresentam conteúdos relevantes para eles. Dada essa segmentação precisa, as campanhas políticas também devem se concentrar no uso dos dados para encontrar apresentar a agenda do candidato para os eleitores indecisos, pois há um enorme potencial para influenciar sua preferência política em relação ao candidato.
Ao segmentar eleitores com base em gênero, idade, preferência política de uma questão específica, situação financeira, educação, residência, etc. A campanha não desperdiçará mais dinheiro em anúncios direcionados e exibidos aos eleitores cujos ideais não estão alinhados com os do candidato.
2. Vá além do impulsionamento em Redes Sociais
As plataformas de mídia social são importantes para o impulsionamento de conteúdo no Brasil, mas isso pode mudar nessa e nas próximas eleições graças aos bots, campanhas de desinformação e Fake News nas redes sociais.
Além disso, os blogs políticos monetizados por publicidade gráfica não têm mais força como tinham em 2020 graças ao Sleeping Giant Brasil e as próprias plataformas de monetização que começaram a desativar as contas de anúncios.
3. Pense Local – Campanhas Nacionais
Não importa se o seu candidato está concorrendo a um cargo em uma eleição Estadual ou Nacional, você precisa pensar localmente. Use seu orçamento de publicidade programática para criar e personalizar conteúdos sobre questões sociais específicas que repercutirão com os eleitores relevantes em locais específicos.
Táticas programáticas hiperlocais podem gerar ótimos resultados. Para beneficiar qualquer partido, a publicidade programática direcionada em 2022 é essencial. Da mesma forma que a tecnologia e os dados de hoje informam os partidos e os profissionais de marketing eleitoral sobre onde desenhar (ou redesenhar) os mapas de investimento.
Portanto, usando os mesmos dados, a publicidade programática permitirá que as campanhas saibam quais conteúdos impulsionar e onde, para segmentar apenas os locais relevantes. Se você quer alcançar os eleitores no nível mais local, os publishers de notícias regionais serão muito importantes na estratégia.,
Pensamentos finais
Em suma, a publicidade programática política pode mudar o cenário do ciclo eleitoral online em 2022. As campanhas que gastam o orçamento eleitoral acessando e coletando a análise de dados de eleitores de forma mais precisa e detalhada estarão à frente no jogo político. Acima de tudo, conte com a Grumft para apoiá-lo nessa jornada.